sábado, 7 de fevereiro de 2015

Itabunense lucra com venda de espetos para churrasco


Quando alguém compra uma maçã do amor ou churrasco de rua, pode até não perceber um fato interessante na hora em que consome o produto. Mas a praticidade que lhe é oferecida para o suporte do alimento só é possível porque alguém pensou e trabalhou para isso. Afinal, tem ou não importância o espetinho usado para organizar e proteger a maçã ou a carne do contato direto com as mãos? Para o Microempreendedor Individual (MEI) Adalberto Leme, tem. E duplamente: primeiro, pelo conforto que o consumidor ganha; segundo, pela garantia do sucesso do seu negócio. A ideia surgiu em Itabuna, em 2001.
Nascido no interior de São Paulo e com passagens por montadoras de equipamentos industriais de grande porte, ele resolveu buscar no Sul da Bahia um ritmo menos agitado de vida. “Meu vizinho fabricava espetinhos de forma artesanal, era demorado demais. Com um equipamento manual, ele fazia de cinco a seis espetos por minuto. Tive a ideia de montar um equipamento motorizado que me dava, neste mesmo tempo, 60 espetos”. Adalberto convidou o vizinho para uma parceria e tornaram-se sócios informais. Tempos depois, resolveram desfazer o negócio. Em 2010 Adalberto procurou o Sebrae e se formalizou. 
Na função em que se define como “goleiro e atacante”, passou, além de produzir sozinho, a comercializar os espetos entre vendedores ambulantes e pequenas lojas de Itabuna. Hoje ele produz 10 mil espetos por semana. E vende todos. “A formalização viabilizou o negócio”, destaca Michel Lima, analista do Sebrae. “Foi possível ampliar o mercado e atender a empresas estabelecidas na região, já que o empreendedor passou a emitir nota fiscal”, completa.
   

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